Este blog tem como objectivo dar a conhecer os problemas da vila do Louriçal e sua freguesia. O nome "Atitudemos" surge da necessidade de se tomar atitudes urgentemente, para que a vila não continue perdida e decadente no tempo. Atitudem comigo!!

02 fevereiro, 2006

Um cheirinho do que possivelmente será o meu seminário de final de curso

Modelo de Planeamento Turístico na freguesia do Louriçal
Falar da vila do Louriçal é falar de história, tradição, monumentos e a maravilhosa paisagem que a rodeia, que fazem da vila do Louriçal uma localidade com grande poder turístico, mais precisamente na vertente do Turismo Cultural.
O Louriçal poderá desenvolver-se através da “transformação” da vila e freguesia do Louriçal num potencial turístico da região, criando uma rota gastronómica e mais tarde uma rota cultural, juntamente com outras entidades da região, como câmaras municipais e regiões de turismo, criando assim a rota do Baixo Mondego, mas para tal é necessário uma harmonia entre o sector público e o privado, isto é, que haja uma boa politica de planeamento, e é essa politica que eu vou tentar desenvolver, para que o Louriçal se torne num modelo a seguir pela região envolvente desta freguesia riquissíma.
O planeamento é entendido como um “processo que consiste em determinar os objectivos de trabalho, ordenar os recursos materiais e humanos disponíveis, determinar os métodos e as técnicas aplicáveis, estabelecer as formas de organização e expor com precisão todas as especificações necessárias para que a conduta das pessoas ou do grupo de pessoas que actuarão na execução dos trabalhos pretendidos seja racionalmente direccionada para alcançar os resultados pretendidos” (in Revista Turismo & Desenvolvimento, volume II).

São várias as razões que levam à necessidade de uma actividade de planeamento, entre as quais podemos destacar, razões de ordem económica, necessidades conjunturais, exigências de agências financiadoras, necessidade de administrar sustentavelmente os recursos escassos e finitos, entre outras.

No caso concreto do Turismo, o planeamento torna-se necessário para adequar o fluxo turístico ao núcleo receptor, de forma a satisfazer as expectativas dos visitantes, sem esquecer as necessidades dos residentes hospedeiros, no que diz respeito aos aspectos urbanísticos, ecológicos e sociais. Neste âmbito, o planeamento revela-se primordial para a sustentabilidade do sector do Turismo, a médio e longo prazo, pois permite o seu desenvolvimento equilibrado em harmonia com os recursos físicos, culturais e sociais das regiões receptoras, determinando e seleccionando as prioridades para a sua evolução e os seus limites de desenvolvimento.

Contudo, convém salientar que o planeamento não é solução para todos os problemas, mas ajuda a minimizar os impactes potencialmente negativos e a estimular uma reacção mais positiva da população local.

A ausência ou mau planeamento turístico, origina graves consequências sendo a mais negativa, o crescimento descontrolado, que pode levar à descaracterização e à perda de originalidade dos destinos turísticos.

O planeamento turístico, surgiu muito recentemente enquanto especialização do planeamento urbano, continuando a inspirar-se nos seus princípios teóricos e metodológicos, isto porque o fenómeno do turismo é relativamente recente enquanto tema de estudo e investigação.
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