Este blog tem como objectivo dar a conhecer os problemas da vila do Louriçal e sua freguesia. O nome "Atitudemos" surge da necessidade de se tomar atitudes urgentemente, para que a vila não continue perdida e decadente no tempo. Atitudem comigo!!

19 novembro, 2005

Turismo sustentável no Louriçal




Para que o surgimento do turismo na região do Louriçal não traga um impacto ambiental/urbanístico desfavorável na região, será necessário desenvolver um turismo e desenvolvimento sustentáveis, ou seja, será uma região virada para os problemas ambientais.
O turismo sustentável satisfará as necessidades dos turistas e dos destinos turísticos do presente e ao mesmo tempo protege e reforça os seus valores para o futuro. A sua concepção conduz a um modelo de gestão integral dos recursos sem comprometer a integridade cultural, os processos ecológicos essenciais, a diversidade biológica e os sistemas de suporte/base da vida em peral.
O desenvolvimento sustentável será então aquele que satisfaça as necessidades da geração presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras para satisfazer as próprias necessidades.
Este desenvolvimento sustentável será conseguido a través da implementação da agenda 21 local, mas de também de ecoetiquetas.
Agenda 21 é um plano de acção para a sustentabilidade, que diz que o desenvolvimento sustentável é o caminho a seguir. “ Pensar Globalmente, actuar localmente”, este é o lema desta agenda, que significa que a solução do problema será a soma de todas as acções conjuntas.
Os princípios básicos deste plano de acção são o desenvolvimento sustentável, através de mudanças, mudanças nas pessoas/sociedade a través de mudanças na maneira de pensar, mudar a maneira de actuar, mudar o modo de produção, mudar a maneira de consumir.
A nível pratico poderá dizer-se que o roteiro turístico que irá ser criado na freguesia do Louriçal, será um roteiro turístico mais centrado nas caminhadas, nas vias verdes, no ecoturismo e no turismo cultural e rural, ou seja, um tipo de turismo que consuma o menor numero de recursos naturais possível, um turismo com o menor de impacto físico/ambiental possível, que contamine o mínimo possível, que tente preservar o bem estar das populações, que divulgue a cultura louriçalense.
Para que este tipo de turismo se desenvolva na região poder-se-á desenvolver um parque de campismo ou então reconstruir habitações antigas e transforma-las em locais de alojamento.
Pensem nisto…

14 novembro, 2005

Louriçal e os espaços verdes...


Um dos principais pontos de referência da vila do Louriçal é a Praça Joaquim da Silva Cardoso, que nos últimos anos tem ficado ao abandono, sendo isso bem visível no estado em que se encontram os plátanos lá existentes.
Actualmente este local mais parece um placar publicitário, onde tudo o que são cartazes tem direito a ser colocados nas arvores, fazendo com que a praça perca a sua identidade, já que esta se encontra implantada no centro da zona histórica da Vila. Quem fala destes plátanos fala de todas as arvores centenárias na freguesia, que tem estado ao abandono nos últimos anos e tem vindo a sofrer com a ignorância e falta de respeito das pessoas, que ano aos ano, agridem as árvores ora com pioneses, ora com pregos, entre outros.
Antes que não seja tarde demais, e para que o património natural e paisagístico louriçalense não desapareça com o tempo, penso que seria oportuno criar uma lei na freguesia, e mais tarde no concelho, que proibisse a colocação de cartazes nas árvores “públicas” da freguesia e também realizar acções de sensibilização para a preservação do património natural da freguesia junto dos mais novos, nas escolas e associações da freguesia.
Algo que é bem visível, nos locais da freguesia é a falta de espaços verdes, espaços onde as pessoas possam descansar no fim de um dia de trabalho, onde possam estar com a família em contacto directo com a natureza, e como tal penso que também seria útil a construção de espaços públicos e verdes na vila e na freguesia, para que as pessoas da freguesia se sintam bem na localidade onde vivem, tendo um local onde a população se possa encontrar e ter uma conversa, levar os filhos, apreciar o ar refrescante das arvores, um espaço onde hajam espectáculos culturais, que dinamizem o espaço em si, fazendo como que um papel de uma associação.
Para que os espaços verdes da freguesia tenham qualidade, penso que seria útil haver pessoal especializado nessa área dentro da junta de freguesia do Louriçal, e caso não hajam, coloca-los em cursos de formação nessa área.
Esta medida iria trazer uma identidade que estava perdida na vila do Louriçal, mais concretamente na praça Joaquim da Silva Cardoso, e faria da freguesia do Louriçal uma região com uma imagem mais moderna, mais virada para os problemas ambientais.
Para que o problema da colocação dos cartazes fosse resolvido, poderia colocar-se em cada localidade da freguesia um local próprio para afixação de cartazes, junto das associações culturais por exemplo.
De seguida apresento uma ideia para as acções de sensibilização a realizar.

“Não faça às árvores o que não gosta que lhe façam a si!”

LOURIÇAL E GASTRONOMIA


Quando se fala da vila do Louriçal, fala-se da terra dos dois temperos, o louro e o sal, o que só vem provar que a freguesia do Louriçal é uma freguesia onde a gastronomia é muito importante, sendo isso também visível no brasão da vila, onde além dos ramos de loureiro, também tem como elemento as espigas de trigo.
Se há algo que caracteriza a alimentação louriçalense nos nossos dias é acima de tudo a grande variedade de ingredientes que utiliza no quotidiano. Claro que não há apenas variedade nessa dieta, senão qualidade inquestionável quando esses ingredientes provêem da própria região, e em relação a estes, na cozinha louriçalense destacam-se como é de esperar, os produtos da terra.
Louriçal é uma freguesia com muitos recursos, pois tem terrenos férteis que nos dão a possibilidade de ter horta e legumes muito ricos e campos que são garantia de boas carnes (carneiro, vaca, entre outros) e é uma freguesia atravessada por um rio que tem uma variedade de peixe de qualidade.
Com o passar do tempo, a gastronomia louriçalense tem ficado no esquecimento, sendo isso visível nas ementas presentes nos restaurantes da vila e no resto da freguesia, fazendo com que a identidade louriçalense se perca no tempo.
É por esta razão que penso que a gastronomia louriçalense não deve ficar no esquecimento, e como tal e é necessário uma rápida recolha gastronómica da região para que os verdadeiros sabores da freguesia não sejam perdidos.
É necessário por mãos à obra e fazer uma recolha gastronómica junto das pessoas mais idosas da freguesia, que na minha opinião possuem o conhecimento necessário para dar a informação necessária para uma recolha detalhada das ementas típicas da região.
Numa primeira fase poderá fazer-se a recolha a nível de cada localidade da freguesia, depois uma comparação das diferentes receitas e mais tarde a edição em livro das respectivas receitas. Esta recolha conteria pratos de entrada, pratos de sopa, pratos de carne, pratos de peixe, sobremesas/doce e também uma parte de bebidas típicas, que depois seriam fornecidos a todos os restaurantes da freguesia, para que pudessem cozinhar os pratos típicos da região nos respectivos estabelecimentos.
Através desta pequena recolha a gastronomia louriçalense surpreenderá pela sua variedade. Não só pela variedade de pratos, senão pela diversidade com que se prepara cada um de eles. De povo a povo, é raro encontrar um prato elaborado da mesma maneira. Esta variedade faz com que seja difícil, para não dizer impossível, elaborar um receituário exacto do comer louriçalense. As trocas de ingredientes, de quantidades, de fazer as coisas “a gosto”, fazem com que o que esta recolha, mais que receitas exactas, sejam sugerências, ideias para começar, e que logo o aficionado à cozinha as adapte a seu gosto.
Com uma análise detalhada do que é a gastronomia louriçalense, vai ser possível promover a vila do Louriçal como destino turístico, através da divulgação da gastronomia da freguesia em certames gastronómicos da região e através da criação de festivais de gastronomia, fazendo com que as pessoas se interessem mais pela vila do Louriçal, visitando-a, e quanto mais visitantes mais investimento existirá na freguesia.
Este será apenas o primeiro passo para a criação e desenvolvimento de uma rota gastronómica juntamente com outras freguesias do concelho de Pombal, Figueira da Foz e Soure.
A rota gastronómica estaria incluída em rotas turísticas dos concelhos acima descritos, e também numa futura rota do Baixo Mondego, que penso que traria uma mais valia para o desenvolvimento da freguesia do Louriçal e de toda a região envolvente.
Para que este projecto seja possível, os apoios das entidades locais e regionais serão muito importantes, tais como o Pelouro do Turismo da câmara municipal de Pombal (pelouro incluído no pelouro da juventude) ou a região de turismo Leiria-Fátima, entre outros.
Este será então um projecto que apenas será o inicio de uma bola de neve que se irá formar ao longo do tempo, pois com o inicio da recolha da gastronomia louriçalense, irá depois realizar-se uma recolha dos hábitos e costumes da freguesia, mais tarde uma recolha do artesanato, a recolha do património cultural e uma recolha do património cultural, sendo assim possível elaborar uma rota gastronómica e depois uma rota cultural, que ficará interligada com outras rotas da região, o que fará com que a freguesia se desenvolva com o tempo, trazendo investimento para freguesia, fazendo do Louriçal um potencial turístico, sem nunca perder a sua identidade, antes pelo contrario, renovando a sua identidade que está a ficar perdida nos últimos anos.
Com este projecto ganham os Louriçalenses, a freguesia, o concelho de Pombal e os distritos de Leiria e Coimbra.

08 novembro, 2005

Até o 1º Rei de Portugal veio ao Louriçal...

Só para titulo de curiosidade deixo-vos com algumas informações que tenho recolhido na biblioteca da vila do Louriçal:

Louriçal teve a honra de receber os nossos primeiros reis. Assim o atesta o Padre Manuel Monteiro, em 1750,e Pinho Leal no século XIX, firmando suas declarações em monumentos existentes:
“ A Villa do Louriçal fica 6 legoas ao Sudueste da Cidade de Coimbra, está situada em huma planície fertil, e amena: compõem-se de cento e cincoenta vizi­nhos, e todo o seu termo de oito légoas de circuito, que envolve muitos lugares, todos sufficienteente providos. Tem duas Parochias, lima chamada Santiago, dentro da Villa; e a outra S. Mamede, na Mata Mourisca. Tem Hospital, e Casa de Misericórdia... Tem muitas casas nobres e antigas, e ve-se em alguas sobre as portadas, os escudos de nobreza, e armas dos seus primeiros habitadores, que hoje posuem os descendentes, e alguns edificios são já fabricados ao moderno, e servem à Villa de não pequeno ornato.
O terreno he agradável, e dilatado, sadio, abundante, delicioso, e proprio para passar a vida com descanso, e ainda com regálo.
Nestes espaçosos campos se divertião caçando os nossos Reys primeiros, D.Affonso Henriques e D. Sancho, naquele tempo em que estava a corte em Coimbra, o que ainda hoje se mostra de alguns vestígios, a que perdoarão as ruinas dos annos, deixando-os como padrões autenthenticos da nobreza da Villa."





Mais tarde, Pinho Leal confirmará a escritura do Padre Manuel Monteiro, testemunhando para a posteridade:
"D. Afonso Henriques sabia de Coimbra até á barra do Mondego, depois hia a Nossa Senhora de Ceiça, e de lá chegava a este sitio. Os mouros ainda então occupavam o castello de Leiria, e por isso o rei mandou construir esta torre, para n'ella buscar abrigo em qualquer surpresa.
Em frente d'esta torre, havia outra, destinada para o infante D. Sancho, depois 1º do nome.
Estava sobre um monte e dentro da mesma matta de Aljazêde em que estava a torre de seu pai.
Ainda há vestigios d'esta torre, e ainda ao monte onde existem se chama cabeça de Sancho."

03 novembro, 2005

Louriçal foi sede de concelho sabiam?


Fotografia do séc. XIX da camâra do Louriçal, prisão e antiga escola. Deste edificio apenas resta o brasão que está dentro da igreja do recolhimento. Porque não fazer uma reconstrução do edificio para fazer um museu da vila? Autarcas pensem nisto....

02 novembro, 2005

Feira? Só para alguns...




Eu, como parte integrante dos comerciantes da vila do Louriçal, venho por este meio demonstrar o meu descontentamento para com alguns acontecimentos que tem acontecido nesta vila. Para os mais distraídos, a feira semanal mudou de local por volta de um mês, decisão esta tomada pelo actual executivo, sem nunca terem ouvido a voz dos comerciantes locais, pessoas estas que dependem em grande parte dos lucros provenientes desta feira. Não será isto uma falta de respeito por quem trabalha/trabalhou arduamente para o desenvolvimento do Louriçal? E os feirantes, o que ganham com esta mudança? Porque nunca falaram com os comerciantes? Com medo? Com medo de quê? De ouvir as verdades? Daquelas verdades que não nos convêm ouvir? Deixem de brincar com coisas serias! Deixem de brincar aos electricistas reformados!
Porque será que a feira depois de terminada ao final da manha transforma a vila do Louriçal numa pocilga? Custa muito dizer aos feirantes para porem o lixo no contentor ou darem um saco para o lixo a cada feirante? Ou não haverá dinheiro disponível para tal? Se calhar está todo a ser aplicado nas rotundas e passeios do Louriçal, obras essas que tem feito com que os jovens escolham a vila do Louriçal como local de habitação. E o rio do Louriçal? Pelo que reparei, desde que a feira mudou de local, começou-se a desenvolver um novo tipo de peixe…. o peixe-saco, de belo aspecto e de variadas cores! Numa conversa que tive com uns jovens que querem vir habitar para o Louriçal, eles questionaram-me sobre vantagens de viver na vila do Louriçal, e eu respondi sem hesitar, é uma vila segura… mais precisamente segura por uns cabos de electricidade reformados! E viva a ETAR do Louriçal!
E as assembleias de freguesia? Para que servem? Para irmos ouvir explicações, sem nexo, para alguns problemas indicados? Vamos mas é trabalhar e meter mãos á obra, e deixar de brincar ao gato e ao rato
Que lindo ficou a E.P.A.C (Espaço Para Actividades Culturais)! Que belos e variados espectáculos culturais são lá realizados.

Louriçal – A terra dos dois temperos


Louriçal, mais conhecida pela terra dos dois temperos (Louro e Sal) é uma vila com história e com um património arquitectónico muito valioso, mas na minha opinião neste momento os dois temperos da vila do Louriçal são outros: Oportunismo e Ignorância.
É com tristeza que tenho visto desde a minha adolescência que esta localidade tem vindo nos últimos anos a sofrer um revés no que diz respeito ao seu desenvolvimento e planeamento urbanístico.
Desde que eu vivo (sinto-me um felizardo, porque alguns sobrevivem apenas) nada mudou em termos urbanísticos no Louriçal, apenas nasceram mais uns prédios e uma escola de ensino preparatório e secundário, que em boa hora surgiu para projectar o nome do Louriçal e do concelho de Pombal, mas parece que as autarquias que passaram pela câmara de Pombal e pela freguesia do Louriçal não souberam dar o devido apoio a esta instituição, e como tal, a vila do Louriçal continua igual, monótona, sem empresários interessados a investir nesta freguesia que tem tanto para dar, pois é uma freguesia onde a Historia e a Natureza se podem interligar sem grandes problemas.
Como é possível, monumentos que fazem parte da história da vila do Louriçal estarem esquecidos e num estado de degradação tal grande? Como é possível não haver um espaço para as crianças brincarem nos seus tempos livres, sendo esta vila a mais numerosa do concelho? E espaços verdes, ando à procura mas ainda não encontrei nenhum? E em pleno século XXI ainda não há saneamento nesta freguesia? Como é possível ainda não terem demolido um monstro como é aquela fabrica de arroz, que está apenas a 50 metros de um convento com séculos de historia? Para quando um circuito turístico que englobe todos os monumentos da vila do Louriçal e alguns edifícios de alguma história na freguesia do Louriçal?Como querem que venham pessoas viver para esta freguesia? A fazer passeios, rotundas e estradas todos os anos?
As autarquias não me digam que não têm dinheiro e poder para fazer estas obras, porque se tem dinheiro para comprar um barracão por uma pipa de massa e por lá uma das filarmónicas mais antigas do concelho, então também dinheiro para fazer coisas mais prioritárias, como as que referi interiormente.
Já repararam no estado em que esta o rio que atravessa o Louriçal? Não? Então espero que não se assustem? O rio só ficou neste estado porque tiveram a excelente ideia de mudar a feira de localidade, e como resultado feirantes insatisfeitos e os clientes a irem para outras feiras do concelho.
Penso que é altura da câmara de Pombal abrir os olhos e não pensar apenas no desenvolvimento da cidade… transformem estes temperos em História e Natureza, pois temperos já me começam a fazer alguma má disposição e alguma vontade de dizer: BASTA!!

01 novembro, 2005

Louriçal, qual o futuro do património histórico?


Quando se fala da vila do Louriçal fala-se com certeza de história e tradição, e dentro de estes aspectos não nos podemos esquecer dos monumentos e a maravilhosa paisagem que a rodeia, que fazem da Vila do Louriçal uma localidade com grande poder turístico, mais precisamente na vertente do Turismo Cultural.
Como usar um património tão rico como é o desta vila sem perder a sua autenticidade? Parece fácil mas não o é, visto que para tal seja conseguido é necessário resolver os problemas locais, privilegiar os moradores e o mais importante, assegurar a continuidade dos hábitos e das tradições que à muito estão esquecidas, infelizmente.
Quando se fala em turismo cultural fala-se de públicos que desejam conhecer a nossa arte e a nossa maneira de ser, a nossa realidade histórica, ambiental e cultural, fala-se pois então de públicos que têm o prazer de nos conhecer como nós somos, e como tal não basta ter uma vila antiga, se ela estiver velha, degradada, mal tratada, quase abandonada… há que torná-la habitáveis, limpa, confortável, cuidada.
Uma das coisas que teria de ser feita seria a reabilitação do património urbano, que apesar de não ser muito, e é com grande tristeza que “observo” a ignorância que tem sofrido por parte dos autarcas locais.
Este tema surge devido às recentes obras que começaram na vila do Louriçal, que segundo dizem (informações ao público viste-as?) são relativas às obras de reabilitação do património histórico da vila. Sendo esta uma das obras mais importantes dos últimos anos que está sendo realizada na Vila, será que os comerciantes da vila não teriam direito a sessão de esclarecimento sobre todas as obras que se vão realizar?
Louriçal foi concelho, sabiam? Onde está o brasão que se encontrava na fachada do edifício que albergava os serviços da administração do concelho? Será que não merece um lugar mais digno? Porque não fazer uma reconstrução desse edifício?
Ano de 1950, inauguração da luz eléctrica na vila do Louriçal! Alguém sabe onde foram parar os candeeiros a petróleo que iluminava a praça Joaquim da Silva Cardoso nessa década? Não fará parte da história desta vila? Não seria boa ideia colocarem-no no seu sitio original e não num sótão, sitio onde está neste preciso momento? Não haverá casas/tabernas (onde nasceram e viveram pessoas que tanto deram a esta vila, e que agora estão ao abandono) à espera de serem restauradas? Não será isso sim são património histórico? E o aqueduto mandado construir por D. João V? Será que merece estar ao abandono?
Gostava que me dissessem que relação tem a rua Capitão Cadete com o património histórico da vila, ou será que os autarcas não sabem o que significa património histórico? Não será apenas a casa do Capitão Cadete património? Será mesmo necessário fazer uma reabilitação de toda a rua? Será dinheiro bem investido?
A fonte do Areal não vos diz nada? Será que merece ter água imprópria para consumo? Não fará também parte do património da vila?
Houve uma recuperação do património, nomeadamente da Igreja do Recolhimento. Porque continua encerrado este edifício, que tem séculos de história? Foi recuperado para ficar no esquecimento? Será dinheiro bem investido? E o antigo edifício da Santa Casa da Misericórdia, onde está gravada parte da história desta Vila? Não merece uma insistência por parte dos autarcas para que o IPAR faça algo antes que seja tarde demais? Porque não fazer destes edifícios com história, museus ou sedes de associações culturais da freguesia, ou até centros de exposições?
E o arroz, não fará também parte da história desta vila e freguesia? Quem nos visita sabe que nesta freguesia é o arroz o produto que mais se cultiva? Porque não fazer um roteiro turístico percorrendo os campos de arroz e o resto da linda natureza que rodeia a vila? E a gastronomia, não estará esquecida? Será que os restaurantes da Vila e freguesia cozinham pratos típicos deste lugar? Não será também isto património cultural?
Depois de todas estas perguntas, espero por respostas no terreno e não apenas respostas escritas ou orais, pois penso através da boa gestão do património a Vila do Louriçal terá condições (recursos tem e muitos) para ser um centro turístico forte no concelho, e com isso só fica a ganhar, já que mais turistas traz mais investimentos e com isso mais desenvolvimento para a vila e freguesia.

 
Estadisticas y contadores web gratis
Estadisticas Gratis